(Central Intelligence, EUA, 2016) Direção:
Rawson Marshall Thurber. Com Dwayne Johnson, Kevin Hart, Amy Ryan, Aaron Paul,
Danielle Nicolet.
Por João Paulo Barreto
Do mesmo modo que Arnold Schwarzenegger redesenhou sua
carreira no final da década de 1980 e começo dos anos 1990 ao se aproximar de
uma comédia que brincasse com seu tamanho e o colocasse em situações deslocadas
do seu universo comum de filmes de ação, Dwayne Johnson, ex-atleta de luta
livre, parece ter descoberto a comédia como um dos modos de explorar sua veia
cômica. E, acredite, o brucutu funciona na missão de fazer rir.
Parte dessa desenvoltura se deve ao carisma de Johnson, que
consegue convencer tanto na pele de um agente barra pesada como visto nos
filmes da franquia Velozes e Furiosos, como
na função do mesmo agente barra pesada, mas com passado escolar traumático e
repleto de bullying, que vemos nesse novo Um
Espião e Meio. Claro que a fórmula de juntar dois personagens díspares, um
atrapalhado e o outro focado na exatidão de seus movimentos, não é novidade. Chris
Tucker e Jackie Chan, Nick Frost e Simon Pegg, dentre outros, são bons exemplos
de como a ideia funciona bem.
A versão gordinho de Dwayne Johnson |
Aqui, acompanhando Johnson, que tem 1,93m de altura, está o
comediante Kevin Hart que, com 1,63m, cria um ótimo paralelo com o gigante na
necessária comédia visual que o filme pede. No papel de Bob Stone, um
ex-gordinho que decidiu entrar em forma após ser humilhado no fim do colegial
(o efeito que transforma The Rock em um gordinho impressiona), Johnson vive um
agente da CIA que procura Calvin Joyner (Hart), um ex-colega de colégio, no
intuito de usar seus conhecimentos como contador para haquear um sistema contábil
que permitirá a Stone descobrir quem matou seu parceiro (Aaron Paul, que
profere um “bitch” no melhor estilo Pinkman).
Claro, tudo desculpa para trabalhar as cenas de contraste com
os dois personagens e fazer valer as piadas entre eles ao brincar com essa
diferença gritante tanto em tamanho, quanto em tom de comédia. Neste tom, inclusive,
o agudo e nervoso modo de falar de Hart, sempre amedrontado, estabanado e
inseguro, vai de encontro ao calmo, sorridente e infalível modo de agir de
Johnson. Aqui, ele aparece usando uma camisa com um unicórnio cor de rosa ou um
pijama bem menor que o seu número de roupa, em mais uma forma do roteiro
brincar com sua aparência. Além, claro, do modo como ele é desenhado como um
cara sensível (as referências a Gatinhas
e Gatões, de John Hughes, principalmente em sua cena final, são um bônus à
parte) contribui para essas piadas.
Contraste no tamanho: a velha fórmula ainda funcionando |
Com boas sequências de ação, como a que vemos os dois
fugirem do prédio onde trabalha o contador para encontrar um veículo do Uber
que Stone havia solicitado, o filme equilibra bem esse uso da comédia com cenas
mais enérgicas, fazendo valer, claro, a presença física de Johnson.
De fato, o novo astro tem seu carisma.
Adorei! Eu adoro ver Jason Bateman participando de filmes, sigo muito o trabalho deste ator, sempre me deixa impressionada em cada nova produção. Eu gostei e você? Me surpreendeu o ator. Seu trabalho é excelente como nesta série. Sigo muito os filmes com Jason Bateman, sempre me deixa impressionada em cada nova produção. O vi recentemente em um filme chamado A Noite do Jogo foi um de os melhores filme de suspense e ação eu recomendo!, o êxito do filme se deve muito ao grande elenco que é bastante conhecido pelo seu grande trabalho. Foi meu filme preferido.
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