terça-feira, 13 de abril de 2010

Paixões. O que te alimenta?





Minha paixão por quadrinhos começou ainda na infância, com as criações de Maurício de Souza. Foi somente no começo da adolescência que comecei a levar a sério aquelas revistas em formatinho e com páginas coloridas. Foi em 1994 que meu grande amigo Biel me apresentou a uma história que estava vendendo feito água naquele distante agosto do começo da década passada. A Morte do Super Homem aterrissou nas minhas mãos e foi paixão à primeira leitura. A partir daí, o que já era levado como diversão, virou objeto de coleção. Foi com as comics que pude, de verdade, ter contato com esse tão abrangente mundo chamado de Cultura Pop. Claro que o Cinema já habitava minha rotina (De Volta para o Futuro e Império do Sol eram, até então, meus filmes preferidos. E Spielberg, meu messias), mas gosto de pensar que foi a partir das revistas em quadrinhos que adentrei em um universo que moldaria minha personalidade e me daria um norte nos estudos e, conseqüentemente, na minha vida. Devo aos quadrinhos meu interesse voraz na leitura de diversos autores, e a multiplicação desse mesmo interesse, só que por Cinema. Se hoje tenho no estudo da sétima arte algo que me dedico com total afinco, devo isso àquele começo da adolescência, quando as histórias de super-heróis chegaram até mim quase que sem querer. A partir daí, foi questão de pouquíssimo tempo para descobrir que a música de quatro rapazes ingleses ia fazer minha trilha sonora diária (valeu, Biel!), e que as imagens criadas por um sagaz diretor ítalo-americano iriam compor tudo aquilo que eu considero genialidade cinematográfica.

Um comentário:

  1. Do Scorsese, eu só lembro de ter assistido "O Aviador", que não achei lá essas coca-colas. Mas, heim, tenho vontade de assistir vários outros.

    E, Maurício de Sousa é sensacional.

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